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Author: mentesanta

O destino dos perdidos.

O destino dos perdidos é um lugar no lago de fogo (Ap 19.20; 20.10,14-15; 21.8). Esse lago de fogo é descrito como fogo eterno (Mt 25.41; 18.8) e como fogo que não se apaga (Mc 9.43,44,46,48), sublinhando o caráter eterno da retribuição dos perdidos. A esse respeito Chaffer observa:

Ao tentar escrever uma declaração abrangente da doutrina mais solene da Bíblia, o termo retribuição é escolhido para substituir a palavra mais familiar punição já que esta implica disciplina e correção, idéia totalmente ausente da verdade que sela o trato divino final com os que estão eternamente perdidos. Reconhece-se que, no seu significado primitivo e amplo, o termo retribuir era usado para alguma recompensa, boa ou má. A palavra e usada... sobre doutrina do inferno apenas quando se faz referencia à perdição eterna dos perdidos.

Com respeito à retribuição dos perdidos, é importante observar que o lago de fogo é um lugar, não um estado, apesar de o conceito envolver um estado.

Como o céu é um lugar e não um mero estado mental, da mesma forma os réprobos vão para um lugar. Essa verdade é indicada pelas palavras hades (Mt 11,23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; Ap 1.18; 20.13-14) e gehenna (Mt 5.22,29,30; 10.28; Tg 3.6) – lugar de “tormento” (Lc 16.28). O fato de essa ser uma condição de miséria indescritível é indicado pelos termos figurados usados para relatar seus sofrimentos – “fogo eterno” (Mt 25.41); “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”(Mc 9.44); “lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8); “o poço do abismo” (Ap 9.2); “fora, nas trevas”, um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12); “fogo inextinguível” (Lc 3.17); “fornalha acesa” (Mt 13.42); “negridão das trevas” (Jd 13) e “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não tem descanso algum, nem de dia nem de noite” (Ap 14.11). Nesses casos uma metáfora não é desculpa para modificar o pensamento que ela expressa; devemos, sim, reconhecer que uma metáfora, nessas passagens, é uma frágil tentativa de declarar em linguagem o que está além do poder de descrição das palavras [...] É bom observar também que quase todas essas expressões saem dos lábios de Cristo. Ele sozinho revelou quase tudo o que se sabe sobre esse lugar de retribuição. É como se nenhum autor humano fosse confiável para pronunciar tudo sobre esta terrível verdade.

Fonte: Manual de Escatologia – autor: J.Dwight Pentecost Ed.Vida pg 560-61

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